Olá, viajantes de plantão! Aqui é o Gabriel Santos, do Blog Mundei, e hoje vamos falar de um tema que faz toda a diferença na sua jornada: como escolher um bom hostel.
Se você, assim como eu, adora explorar o mundo sem gastar uma fortuna, sabe que o hostel é a chave para economizar e, de quebra, fazer amizades incríveis e viver experiências autênticas. Mas, vamos ser sinceros, nem todo hostel é um paraíso, né? Já passei por cada perrengue que, olha, daria um livro! (Inclusive, se você quer evitar alguns deles, confira nosso post sobre Erros Comuns de Mochileiros de Primeira Viagem (E Como Evitar!)). E é exatamente por isso que estou aqui: para compartilhar com vocês as minhas 10 dicas infalíveis para que você acerte em cheio na sua próxima hospedagem e transforme sua viagem em algo inesquecível.
1. Pesquise a localização
Sabe aquela sensação de chegar em uma cidade nova, o cheiro de aventura no ar, e você mal pode esperar para explorar? Pois é, a localização do seu hostel é o ponto de partida para tudo isso. Não adianta nada economizar na diária e depois gastar uma fortuna ou um tempão com transporte. Um bom hostel está estrategicamente posicionado: perto das principais atrações turísticas, com fácil acesso a transporte público (metrô, ônibus, trem) e, claro, em uma área segura. Eu sempre uso o Google Maps para dar uma olhada na vizinhança. Verifico a distância para os pontos de interesse, a presença de supermercados, restaurantes e, principalmente, se a região parece movimentada e bem iluminada à noite. Pense na sua segurança e na sua comodidade. Afinal, você quer gastar seu tempo explorando, não se deslocando!
2. Leia avaliações e comentários
Essa é a minha dica de ouro! As avaliações são o termômetro real de um hostel. Esqueça as fotos superproduzidas (já vamos falar delas!). O que importa é a experiência de quem já esteve lá. Sites como Booking.com, Hostelworld e TripAdvisor são seus melhores amigos. Não se contente em ver a nota geral; mergulhe nos comentários. Procure por padrões: se várias pessoas reclamam da limpeza, do barulho ou da equipe, acenda o alerta. Mas também preste atenção aos elogios: “equipe super atenciosa”, “ambiente acolhedor”, “café da manhã delicioso”. Eu sempre filtro as avaliações por “mais recentes” para ter uma ideia do estado atual do hostel. E, claro, leio tanto as positivas quanto as negativas para ter uma visão equilibrada. Lembre-se: uma ou duas reclamações isoladas podem ser exceção, mas um coro de vozes insatisfeitas é um sinal claro.
3. Verifique as fotos e desconfie de fotos “perfeitas”
Ah, as fotos! Elas podem ser uma benção ou uma maldição. É claro que você quer ver como é o lugar, mas seja um detetive visual. Hostels sabem como tirar fotos que valorizam seus espaços. Minha dica é: procure por fotos tiradas pelos próprios hóspedes, se disponíveis. Elas costumam ser mais realistas. Observe os detalhes: a condição dos colchões, a limpeza dos banheiros, a organização das áreas comuns. Se todas as fotos parecem saídas de uma revista de decoração e não há uma única imagem que mostre um dormitório de verdade, desconfie. Use as fotos como um guia, mas sempre com um pé atrás e complementando com as avaliações.
4. Considere o tipo de quarto
Hostels são famosos pelos dormitórios, mas muitos oferecem quartos privados também. A escolha depende do seu estilo de viagem e do seu orçamento. Se você busca economizar ao máximo e fazer novas amizades, o dormitório é a pedida. Existem dormitórios mistos, femininos e masculinos, com diferentes capacidades (4, 6, 8, 10+ camas). Se você preza por mais privacidade e conforto, mas ainda quer o ambiente social de um hostel, um quarto privado pode ser a melhor opção. Já me hospedei em dormitórios com 12 pessoas e em quartos privados com banheiro. Cada um tem seu charme. Pense no que é mais importante para você: o silêncio para recarregar as energias ou a oportunidade de conhecer gente nova a cada minuto?
5. Avalie as comodidades oferecidas
Um bom hostel vai além de uma cama. As comodidades podem transformar sua estadia. Wi-Fi gratuito e de qualidade é essencial, né? Ninguém quer ficar desconectado. Armários seguros para guardar seus pertences são um must-have. Cozinha equipada é uma mão na roda para economizar com alimentação. Lavanderia pode ser um salva-vidas em viagens longas. Mas vá além do básico: alguns hostels oferecem café da manhã incluso (o que já é uma baita economia!), bar, áreas de convivência super aconchegantes, atividades diárias (walking tours, noites de filme, aulas de culinária). Essas pequenas coisas podem enriquecer muito sua experiência e te ajudar a interagir com outros viajantes. Pense no que é importante para você e use isso como critério de desempate.
6. Observe a segurança
Segurança é inegociável, especialmente quando você está em um lugar desconhecido. Verifique se o hostel oferece armários individuais nos dormitórios (e leve seu próprio cadeado, por via das dúvidas!). Uma recepção 24 horas é um bom sinal, pois sempre haverá alguém para te ajudar em caso de emergência. O acesso ao hostel e aos quartos por cartão magnético ou senha é mais seguro do que chaves comuns. Além disso, observe a segurança da região ao redor do hostel, como mencionei na dica da localização. Confie na sua intuição e priorize a sua tranquilidade. Afinal, uma boa noite de sono, sem preocupações, é fundamental para aproveitar o dia seguinte.
7. Preço vs. Custo-benefício
Essa é uma armadilha comum! É tentador escolher o hostel mais barato, mas nem sempre é a melhor opção. O preço deve ser analisado em conjunto com o que o hostel oferece. Um hostel um pouco mais caro que inclui café da manhã, Wi-Fi de alta velocidade e armários seguros pode sair mais em conta do que um super barato onde você terá que pagar por cada extra. Pense no custo total da sua estadia. Já me hospedei em hostels que eram uma pechincha, mas a economia foi por água abaixo com gastos extras e uma experiência bem abaixo do esperado. O custo-benefício é a palavra-chave aqui. Às vezes, investir um pouco mais significa ter uma experiência muito melhor e, no final das contas, economizar tempo e estresse. Se você está planejando um mochilão e quer saber como fazer seu dinheiro render, confira nosso guia sobre Mochilão com R$5.000: Roteiros Reais que Cabem no Bolso.
8. Verifique a política de cancelamento
Planos de viagem podem mudar em um piscar de olhos, e ter flexibilidade é um alívio. Antes de reservar, sempre verifique a política de cancelamento do hostel. Alguns oferecem cancelamento gratuito até um dia antes do check-in, outros cobram uma taxa ou não permitem cancelamento. Se você é do tipo que gosta de deixar o roteiro mais aberto ou se há alguma chance de imprevistos, opte por hostels com políticas de cancelamento mais flexíveis. Já tive que mudar de planos de última hora e a possibilidade de cancelar sem custo me salvou de perder dinheiro. É um detalhe pequeno, mas que pode fazer uma grande diferença na sua paz de espírito.
9. Entenda a vibe do hostel
Hostels não são todos iguais. Cada um tem uma “vibe” diferente, e encontrar a que combina com você é essencial para uma boa experiência. Existem hostels de festa, com bares agitados e eventos noturnos, perfeitos para quem quer socializar e curtir a noite. Há hostels mais tranquilos, focados em relaxamento e cultura, ideais para quem busca paz e sossego. E tem os hostels para nômades digitais, com espaços de coworking e internet super rápida.
Como identificar a vibe? As avaliações e a descrição do próprio hostel costumam dar pistas. Se o hostel se descreve como “social” ou “com bar animado”, espere festa. Se fala em “ambiente tranquilo” ou “biblioteca”, a pegada é outra. Escolha o que se alinha com o seu objetivo de viagem. E se você busca alternativas de hospedagem ainda mais imersivas e econômicas, vale a pena conferir nosso post sobre Couchsurfing Ainda Funciona em 2025? Veja Como Aproveitar com Segurança.
10. Confie na Sua Intuição e tenha um plano B
Por fim, mas não menos importante: confie na sua intuição. Depois de toda a pesquisa, se algo não parecer certo, talvez não seja. Já tive aquela sensação de “não vai dar bom” e, na maioria das vezes, minha intuição estava certa. E, claro, tenha sempre um plano B. Imprevistos acontecem. Se o hostel não for o que você esperava, se a vibe não bater ou se surgir algum problema, ter uma alternativa em mente pode te salvar de um perrengue maior. Não hesite em mudar se a experiência não estiver sendo boa. Sua viagem é sua, e você merece aproveitá-la ao máximo. Lembre-se: viajar é sobre liberdade e novas experiências, e isso inclui a liberdade de mudar de planos quando necessário.
Conclusão: Sua aventura começa com a escolha certa
E aí, curtiu as dicas? Espero que este guia te ajude a desvendar o universo dos hostels e a fazer escolhas que transformem suas viagens em memórias inesquecíveis. Lembre-se: pesquisar a localização, ler as avaliações, analisar as fotos com um olhar crítico, considerar o tipo de quarto, avaliar as comodidades, priorizar a segurança, buscar o custo-benefício, verificar a política de cancelamento, entender a vibe do hostel e, acima de tudo, confiar na sua intuição são os pilares para uma estadia perfeita. Um bom hostel não é apenas um lugar para dormir; é um ponto de encontro de culturas, um celeiro de histórias e o palco para novas amizades. É onde a magia da viagem acontece, onde você se conecta com o mundo e consigo mesmo.
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Até a próxima aventura!