Olá, aventureiros de plantão! Aqui é o Gabriel Santos, do Mundei, e hoje a gente vai desvendar um dos segredos mais bem guardados da Europa: a Hungria! Se você, assim como eu, ama explorar o mundo sem quebrar o cofrinho, prepare-se, porque este post é para você. A grande pergunta que sempre recebo é: quanto custa viajar pela Hungria? E a boa notícia é que, sim, é totalmente possível viver experiências incríveis por lá sem gastar uma fortuna. Vamos juntos mergulhar nesse roteiro econômico com preços reais, feito especialmente para nós, brasileiros!
Por que a Hungria é um destino econômico que você precisa conhecer?
Quando pensamos em Europa, logo vem à mente destinos caros, certo? Mas a Hungria, com sua capital vibrante, Budapeste, é um verdadeiro oásis para o bolso do viajante. E por que isso acontece? Simples: a moeda local e o custo de vida.
O poder do Forint Húngaro (HUF) no seu bolso
Ao contrário de muitos países da União Europeia que adotaram o Euro, a Hungria mantém sua própria moeda, o Forint Húngaro (HUF). E isso faz toda a diferença! Enquanto o Euro pesa no nosso Real, o Forint é muito mais amigável. Para você ter uma ideia, 1 HUF equivale a aproximadamente R$ 0,016 (valor de junho de 2025). Isso significa que seu dinheiro rende muito mais por lá, permitindo que você aproveite cada momento sem preocupações. É uma sensação libertadora poder desfrutar de uma refeição deliciosa ou de um passeio de barco pelo Danúbio sem sentir o peso no orçamento, sabe?
Custo de vida acessível: Mais experiências, menos gastos
Além da moeda, o custo de vida geral na Hungria é significativamente menor do que em outras capitais europeias populares. Pense em Paris, Roma ou Amsterdã… Budapeste oferece uma riqueza cultural e histórica comparável, mas com preços que cabem no seu bolso. Um jantar em um restaurante charmoso, uma entrada para um museu fascinante ou até mesmo um banho relaxante nas famosas termas, tudo isso tem um valor muito mais acessível. Essa diferença de custo permite que você se jogue de cabeça nas experiências, experimente a culinária local sem culpa e ainda tenha uma graninha extra para aquela lembrancinha especial. É a receita perfeita para uma viagem inesquecível e sem apertos!
Antes de embarcar: Custos fixos e essenciais para sua aventura húngara
Beleza, Gabriel, já entendi que a Hungria é um paraíso para o bolso. Mas e aí, o que preciso planejar antes mesmo de sair do Brasil? Calma, meu amigo, que essa é a parte que a gente organiza a casa para a viagem ser tranquila do começo ao fim. Bora lá!
Passagens aéreas: O primeiro passo para a Hungria
Ah, as passagens aéreas! Elas são, geralmente, o maior investimento da viagem, mas com um bom planejamento, dá para conseguir preços incríveis. A dica de ouro é sempre pesquisar com antecedência e ser flexível com as datas. Voos do Brasil para Budapeste (Aeroporto Ferenc Liszt International – BUD) podem variar bastante de preço dependendo da época do ano e da antecedência da compra.
Preços Reais:
- Mês mais barato: Março, com passagens de ida e volta custando, em média, R$ 5.002. É uma ótima época para visitar, com clima mais ameno e menos turistas.
- Meses mais caros: Julho e Dezembro, com médias de R$ 6.855 e R$ 6.695, respectivamente. Alta temporada, né? Se puder evitar, seu bolso agradece!
- Voos de ida: Já encontrei voos de ida a partir de R$ 2.134. Fique de olho nas promoções!
- Média geral: A rota mais procurada do Aeroporto de Guarulhos para Budapeste tem um preço médio de R$ 12.526 (ida e volta), mas com pesquisa, você consegue bem menos. Eu, por exemplo, já consegui voos de ida e volta a partir de R$ 4.294 em outras épocas. A chave é a pesquisa constante!
Dicas do Gabriel para Economizar nas Passagens:
- Antecedência: Tente comprar suas passagens com pelo menos 14 semanas de antecedência para conseguir os melhores preços.
- Alertas de Preço: Use sites como Skyscanner, Mundi ou Kayak e ative os alertas de preço. Eles te avisam quando o valor da passagem para a Hungria baixar.
- Voos com Escalas: Voos diretos são mais cômodos, mas voos com uma ou duas escalas costumam ser bem mais baratos. E se a escala for longa, pode até virar um mini-tour em outra cidade! (Falando em escalas, já viu nosso post sobre Trem ou Avião na Europa? Qual o melhor transporte para turistas? Pode te ajudar a planejar as conexões internas!)
- Companhias Low-Cost na Europa: Se for explorar outros países da Europa antes ou depois da Hungria, aproveite as companhias low-cost. Elas são uma mão na roda para economizar nos trechos internos. (Temos um guia completo sobre As melhores companhias aéreas low-cost da Europa e como aproveitá-las que vale a pena conferir!)
Visto e documentação: Sem burocracia para brasileiros
Essa é uma das melhores notícias para nós, brasileiros! A Hungria faz parte do Espaço Schengen, o que significa que você não precisa de visto para estadias de turismo de até 90 dias em um período de 180 dias. É só chegar, carimbar o passaporte e aproveitar!
O que você precisa ter em mãos:
- Passaporte: Válido por pelo menos seis meses a partir da data de retorno da sua viagem.
- Passagem de volta: Comprovando que você tem data para sair do Espaço Schengen.
- Comprovante de hospedagem: Reservas de hotéis, hostels ou Airbnb.
- Comprovante de meios financeiros: Para mostrar que você tem dinheiro suficiente para se manter durante a viagem.
- Seguro Viagem: E por falar nele…
Seguro viagem: Obrigatório e essencial
Não é só uma recomendação, é uma exigência! Para entrar no Espaço Schengen, o seguro viagem é obrigatório e deve ter cobertura mínima de 30.000 euros para despesas médicas e hospitalares. E, olha, mesmo que não fosse obrigatório, eu jamais viajaria sem um! Imprevistos acontecem, e ter um seguro te dá a tranquilidade de saber que você estará amparado em qualquer situação, desde uma dor de dente até algo mais sério.
Estimativa de Preço: O custo do seguro viagem varia bastante com a duração da viagem e a cobertura escolhida, mas você pode encontrar opções a partir de R$ 10 a R$ 20 por dia de viagem. Faça várias cotações para encontrar a melhor opção para você.
Câmbio e dinheiro: Como Levar seu Forint
Essa é uma dúvida clássica, e a resposta é: um pouco de cada!
- Cartão de débito internacional: Empresas como Wise ou Nomad oferecem cartões que permitem carregar dinheiro em diversas moedas, incluindo o Forint Húngaro, com taxas de câmbio mais vantajosas que os bancos tradicionais. É super prático para o dia a dia.
- Cartão de crédito: Bom para emergências e compras maiores, mas fique atento às taxas de IOF e câmbio do seu banco.
- Dinheiro em espécie (Forint): Tenha sempre um pouco de dinheiro em espécie para pequenas compras, mercados de rua ou lugares que não aceitam cartão.
Em vez de depender só de cartão de crédito internacional (com taxas salgadas) ou levar rios de dinheiro em espécie, uma ótima pedida é usar serviços como a Wise. Uusando meu link de referência, os novos usuários ganham a primeira transferência internacional sem tarifas da Wise, para envios de até R$ 3.000!
Custos diários na Hungria: Detalhes e economia para o seu Bolso
Agora que já resolvemos a parte burocrática e as passagens, vamos ao que interessa: o dia a dia na Hungria! Como é que a gente faz para comer, dormir, se locomover e se divertir sem estourar o orçamento? Vem comigo que eu te mostro como é fácil manter o controle dos gastos por lá.
Hospedagem: Onde descansar sem gastar muito
Escolher onde ficar é crucial para o seu orçamento. A boa notícia é que Budapeste oferece uma variedade enorme de opções para todos os bolsos, desde hostels super descolados até hotéis charmosos e Airbnbs aconchegantes. A chave para economizar é reservar com antecedência e, se possível, viajar na baixa temporada.
Preços reais de hospedagem em budapeste (por noite):
- Hostels: Se você é como eu e adora conhecer gente nova e economizar, os hostels são a pedida! Você encontra camas em quartos compartilhados a partir de R$ 68. Para quem busca um pouco mais de privacidade, alguns hostels oferecem quartos privativos a partir de R$ 101. E a cereja do bolo? Muitos têm cozinha compartilhada, o que te ajuda a economizar na alimentação!
- Hotéis econômicos: Quer um pouco mais de conforto sem gastar muito? Hotéis econômicos no centro de Budapeste podem ser encontrados a partir de € 60 (aproximadamente R$ 350) para um quarto duplo. É uma ótima opção para casais ou quem prefere um espaço só seu.
- Airbnb: Para quem viaja em grupo ou prefere a experiência de morar como um local, o Airbnb é excelente. Você encontra apartamentos inteiros a partir de R$ 111 por noite. Fique de olho nas promoções e nas avaliações dos anfitriões!
Dicas do Gabriel para Economizar na Hospedagem:
- Localização estratégica: Prefira se hospedar perto de estações de metrô ou bonde. Isso te economiza tempo e dinheiro com transporte.
- Hostels com cozinha: Se a ideia é economizar ao máximo, escolha hostels que ofereçam cozinha compartilhada. Preparar algumas refeições pode fazer uma diferença enorme no seu orçamento.
- Reservar com antecedência: Especialmente se for viajar na alta temporada, garanta sua reserva o quanto antes para conseguir os melhores preços e opções.
Alimentação: Sabores húngaros que cabem no bolso
Ah, a comida húngara! É uma explosão de sabores e, o melhor de tudo, super acessível. Você pode se deliciar com pratos típicos sem sentir o peso na carteira. A culinária húngara é rica e reconfortante, perfeita para recarregar as energias depois de um dia explorando a cidade.
Preços reais de alimentação em Budapeste:
- Custo diário: É possível comer bem em Budapeste gastando entre R$ 54 e R$ 108 por dia, dependendo do seu estilo. Eu, particularmente, adoro experimentar de tudo um pouco, então misturo restaurantes com comida de rua e supermercado.
- Café da manhã: Um café da manhã simples em uma padaria local pode custar entre 1.500 a 3.000 HUF (R$ 20 a R$ 40). Se sua hospedagem incluir café, melhor ainda!
- Almoço econômico (prato do dia): Muitos restaurantes oferecem o menu executivo (menü) no almoço, que é uma refeição completa por um preço fixo, variando de 2.500 a 4.500 HUF (R$ 35 a R$ 60). É uma excelente forma de experimentar a culinária local de forma econômica.
- Refeição em restaurante padrão: Um jantar para duas pessoas em um restaurante padrão (sem vinho) pode custar a partir de 4.500 HUF (aprox. R$ 70). Se for um restaurante mais turístico, espere gastar entre 5.000 a 8.000 HUF (R$ 70 a R$ 110) por refeição.
- Comida de rua: Essa é a minha paixão! Você encontra delícias como o Lángos (um pão frito com coberturas variadas) por cerca de 1.300 HUF (aprox. R$ 20). É uma refeição rápida, saborosa e super barata. Outra pedida é o Kürtőskalács, um doce de massa assada no espeto, perfeito para um lanche.
Dicas do Gabriel para economizar na alimentação:
- Mercados Locais: O Great Market Hall (Nagy Vásárcsarnok) em Budapeste não é só um ponto turístico, é um paraíso para quem quer comer bem e barato. Lá você encontra desde frutas frescas e queijos até pratos prontos e lanchonetes com preços ótimos. É um festival para os sentidos, com cheiros e cores que te convidam a experimentar de tudo!
- Supermercados: Compre água, lanches e até ingredientes para preparar algumas refeições na sua hospedagem. Os supermercados na Hungria têm preços bem acessíveis.
- Evite Restaurantes em Áreas Turísticas: Quanto mais perto das atrações principais, mais caro será. Dê uma caminhada de 5 a 10 minutos e você encontrará opções mais autênticas e baratas.
Transporte interno: Navegando pela Hungria sem perder o rumo (ou o dinheiro!)
O sistema de transporte público na Hungria, especialmente em Budapeste, é um dos melhores e mais eficientes da Europa. Metrô, bonde, ônibus e trólebus te levam para qualquer canto da cidade de forma rápida e econômica. E para se deslocar entre as cidades, trens e ônibus são a pedida.
Preços reais de transporte em Budapeste (junho de 2025):
- Bilhete único: Custa 450 HUF (aprox. R$ 7,10). A partir de 1º de junho de 2025, o bilhete único aumentará para 500 HUF (aprox. R$ 8). Vale por uma viagem, sem baldeação.
- Bilhete de 30 minutos: Custa 530 HUF (aprox. R$ 8,30). Permite baldeação dentro do período.
- Passe de 3 dias: Custa 4.150 HUF (aprox. R$ 65). Se você for usar bastante o transporte, vale muito a pena!
- Abono de transporte mensal: A Hungria lançou um bilhete mensal nacional que custa cerca de 25 euros (aproximadamente R$ 145), permitindo viagens ilimitadas por todo o país. Se sua viagem for mais longa, essa é uma opção a considerar.
Dicas do Gabriel para economizar no transporte:
- Ande a pé: Budapeste é uma cidade linda para ser explorada a pé. Caminhe o máximo que puder, você vai descobrir cantinhos incríveis e ainda economizar!
- Passe diário/semanal: Calcule quantas vezes você pretende usar o transporte público por dia. Muitas vezes, um passe diário ou semanal compensa mais do que comprar bilhetes avulsos.
- Valide seu bilhete: É super importante validar seu bilhete antes de usar o transporte. As multas por não ter bilhete podem variar de 6.000 a 16.000 HUF e ninguém quer isso, né?
- Entre cidades: Para viagens curtas, como um bate e volta para Szentendre ou Eger, os trens e ônibus são eficientes e baratos. Um trecho de trem entre Viena e Budapeste, por exemplo, pode custar entre R$ 50,22 e R$ 251,10, dependendo da antecedência e do tipo de trem. Comprar com antecedência sempre ajuda a garantir os melhores preços.
Atrações e passeios: Explorando a Hungria sem gastar fortunas
Budapeste e a Hungria são repletas de história, cultura e belezas naturais. E o melhor: muitas das atrações são gratuitas ou têm um custo bem acessível. A chave para economizar aqui é misturar os passeios pagos com os gratuitos e, claro, aproveitar cada momento!
Atrações gratuitas:
Ponte Széchenyi (Chain Bridge):
Um ícone de Budapeste! Atravessar a ponte a pé, especialmente ao entardecer, é uma experiência inesquecível e totalmente gratuita. A vista do Danúbio e dos edifícios iluminados é de tirar o fôlego.
Parlamento Húngaro (exterior):
A arquitetura gótica do Parlamento é impressionante. Você pode admirar sua grandiosidade por fora, tirar fotos incríveis e passear pelos arredores sem gastar nada.
Castelo de Buda (exterior):
Explore os pátios e jardins do Castelo de Buda. A vista panorâmica da cidade a partir da Colina do Castelo é espetacular e gratuita. Você só paga se quiser entrar nos museus ou galerias.
Ilha Margarida (Margaret Island):
Um oásis de tranquilidade no meio do Danúbio. Perfeito para uma caminhada, um piquenique ou simplesmente relaxar. Tem um jardim japonês, um jardim de rosas e até um show de águas dançantes.
Bastião dos Pescadores (exterior):
Com suas torres e arcos neogóticos, o Bastião oferece uma das vistas mais bonitas de Budapeste. A entrada para a área principal é gratuita, e você só paga para subir nas torres mais altas.
Free Walking Tours:
Eu sou fã! Muitos guias locais oferecem tours a pé gratuitos (baseados em gorjetas) que te levam pelos principais pontos turísticos e te contam histórias e curiosidades que só quem mora lá sabe. É uma ótima forma de conhecer a cidade e ainda pegar dicas valiosas.
Atrações pagas (com preços estimados):
Banhos Termais (Széchenyi, Gellért):
Visitar um dos famosos banhos termais de Budapeste é uma experiência imperdível! O Balneário Széchenyi, por exemplo, custa a partir de R$ 200 a R$ 230. Vale cada centavo para relaxar e recarregar as energias.
Parlamento Húngaro (visita guiada):
Para conhecer o interior do Parlamento, é preciso fazer uma visita guiada. O ingresso custa a partir de R$ 160. É uma aula de história e arquitetura!
Basílica de Santo Estêvão (subida à cúpula):
A entrada na Basílica é gratuita, mas para subir na cúpula e ter uma vista 360º da cidade, você paga uma pequena taxa (cerca de 1.500 HUF – R$ 23).
Cruzeiro pelo Danúbio:
Um passeio de barco ao anoitecer, com as luzes da cidade refletindo na água, é mágico! Você encontra opções a partir de R$ 150 a R$ 170.
Dicas do Gabriel para Economizar nas Atrações:
- Budapest Card: Se você planeja visitar muitas atrações pagas e usar bastante o transporte público, o Budapest Card pode ser uma boa opção. Ele oferece transporte ilimitado e descontos em museus e atrações. Faça as contas para ver se compensa para o seu roteiro.
- Compre Online: Muitos ingressos são mais baratos se comprados online e com antecedência. Além de economizar, você evita filas!
- Carteira de Estudante: Se você é estudante, leve sua carteirinha internacional (ISIC). Muitos lugares oferecem descontos.
Indicação de Imagem: Uma foto do Balneário Széchenyi, com pessoas relaxando nas piscinas termais, ou uma vista noturna do Parlamento Húngaro iluminado, destacando a beleza das atrações.
Roteiro econômico sugerido: 7 dias de aventura na Hungria
Para te ajudar a visualizar como tudo isso se encaixa, montei um roteiro de 7 dias focado em otimizar seu tempo e, claro, seu bolso. Este é um exemplo, sinta-se à vontade para adaptá-lo ao seu ritmo e interesses!
Dia 1: Chegada em Budapeste eprimeiras impressões
- Manhã/Tarde: Chegada ao Aeroporto de Budapeste (BUD). Pegue o ônibus 100E até o centro da cidade (custa 2.200 HUF – R$ 35). Faça o check-in no seu hostel/hotel.
- Fim de tarde: Caminhe pela Váci Utca, a rua de pedestres mais famosa, e explore a Praça Vörösmarty. Jante em um restaurante local com menu executivo.
- Noite: Caminhe pela Ponte Széchenyi iluminada e admire o Parlamento.
- Gasto estimado do dia (sem passagem aérea): R$ 150 – R$ 200 (transporte, alimentação, sem atrações pagas).
Dia 2: Explorando Buda e a história
- Manhã: Visite o Castelo de Buda (exterior), o Bastião dos Pescadores e a Igreja Matias. Aproveite as vistas panorâmicas.
- Almoço: Coma algo rápido e barato em um dos cafés da região do Castelo ou leve um lanche do supermercado.
- Tarde: Desça a Colina do Castelo e explore as ruas charmosas de Buda. Visite o Museu de História de Budapeste (opcional, pago).
- Noite: Jante em um restaurante local em Buda ou volte para Peste.
- Gasto estimado do dia: R$ 100 – R$ 180 (transporte, alimentação, uma atração paga opcional).
Dia 3: O coração de Peste e as termas
- Manhã: Visite a Basílica de Santo Estêvão (entrada gratuita, subida à cúpula opcional). Caminhe pela Andrássy Avenue, a Champs-Élysées de Budapeste, até a Praça dos Heróis.
- Almoço: Experimente um Lángos ou Kürtőskalács em uma barraca de rua.
- Tarde: Relaxe e recarregue as energias no Balneário Széchenyi. Uma experiência única!
- Noite: Jante em um restaurante próximo ao balneário ou explore a vida noturna nos Ruin Bars (bares em ruínas), que são super descolados e com preços justos.
- Gasto Estimado do Dia: R$ 250 – R$ 350 (transporte, alimentação, entrada no balneário).
Dia 4: Cultura, compras e mercado
- Manhã: Explore o Grande Mercado Central (Great Market Hall). Experimente as comidas locais, compre especiarias e souvenirs. É um banquete para os sentidos!
- Almoço: Coma no próprio mercado, há muitas opções baratas e deliciosas.
- Tarde: Visite o Museu Nacional Húngaro ou o Museu do Terror (opcional, pago). Ou faça um free walking tour para aprender mais sobre a história da cidade.
- Noite: Jante em um restaurante com culinária húngara autêntica, fora da área mais turística.
- Gasto Estimado do Dia: R$ 100 – R$ 200 (transporte, alimentação, uma atração paga opcional).
Dia 5: Ilha Margarida e Cruzeiro no Danúbio
- Manhã: Passe a manhã na Ilha Margarida. Alugue uma bicicleta, faça um piquenique, assista ao show de águas dançantes.
- Almoço: Leve um lanche ou coma em um dos cafés da ilha.
- Tarde: Visite o Parlamento Húngaro (visita guiada, se tiver interesse e orçamento).
- Noite: Faça um cruzeiro pelo Danúbio ao anoitecer. A vista da cidade iluminada é espetacular e vale a pena o investimento.
- Gasto estimado do dia: R$ 200 – R$ 300 (transporte, alimentação, cruzeiro, visita ao Parlamento opcional).
Dia 6: Bate e Volta para Szentendre ou Eger
- Manhã/Tarde: Escolha um bate e volta!
- Szentendre: Uma charmosa cidadezinha de artistas, a apenas 40 minutos de trem de Budapeste. Ruas de paralelepípedos, galerias de arte e museus. Ótimo para um passeio tranquilo.
- Eger: Se você gosta de vinho e história, Eger é a pedida! Famosa por seus vinhos tintos (especialmente o “Sangue de Touro”) e seu castelo medieval. Fica a cerca de 1h30 de trem.
- Almoço: Experimente a culinária local da cidade escolhida.
- Noite: Retorno a Budapeste e jantar de despedida.
- Gasto estimado do dia: R$ 150 – R$ 250 (transporte, alimentação, atrações na cidade escolhida).
Dia 7: Últimas compras e despedida
- Manhã: Aproveite para fazer as últimas compras de souvenirs ou revisitar seu lugar favorito. Talvez um último café em uma cafeteria charmosa.
- Almoço: Uma refeição final em um lugar que você gostou muito.
- Tarde: Transporte para o aeroporto e embarque de volta para casa, com a mala cheia de memórias e o coração cheio de gratidão por essa aventura econômica na Hungria!
- Gasto estimado do dia: R$ 100 – R$ 150 (transporte, alimentação, compras).
Indicação de Imagem: Um mapa estilizado do roteiro, com os pontos principais marcados, ou uma colagem de fotos dos locais visitados no roteiro, transmitindo a ideia de uma viagem bem aproveitada.
Orçamento total estimado: Quanto custa viajar pela Hungria de verdade?
Chegou a hora da verdade! Com base em todas as informações que te dei, preparei um resumo do que você pode esperar gastar em uma viagem econômica de 7 dias pela Hungria, com foco em Budapeste. Lembre-se que esses valores são estimativas e podem variar de acordo com seu estilo de viagem, época do ano e promoções que você conseguir.
Tabela Resumo de Custos (7 Dias na Hungria para 1 Pessoa):
Categoria | Estimativa de Custo (R$) |
---|---|
Passagens aéreas (ida e volta do Brasil) | R$ 4.500 – R$ 6.000 |
Seguro viagem (7 dias) | R$ 70 – R$ 140 |
Hospedagem (7 noites em hostel/hotel econômico) | R$ 700 – R$ 1.500 |
Alimentação (7 dias) | R$ 380 – R$ 760 |
Transporte interno (passes e bilhetes) | R$ 100 – R$ 200 |
Atrações/passeios (incluindo 1-2 pagos) | R$ 200 – R$ 400 |
Extras/imprevistos (10-15% do total) | R$ 600 – R$ 900 |
TOTAL ESTIMADO | R$ 6.550 – R$ 9.900 |
Como você pode ver, um viajante econômico pode gastar, em média, cerca de R$ 187 por dia na Hungria, totalizando aproximadamente R$ 1.312 por semana (sem contar as passagens aéreas e seguro). Se considerarmos o custo total, é possível fazer uma viagem incrível para a Hungria por menos de R$ 10.000, incluindo tudo! Isso é muito bom para um destino europeu, não é mesmo?
Dicas extras para economizar ainda mais na sua viagem para a Hungria
Eu sei que vocês adoram uma dica extra para apertar ainda mais o cinto (no bom sentido, claro!). Então, aqui vão algumas das minhas estratégias favoritas para fazer o dinheiro render ao máximo na Hungria:
- Viaje na baixa temporada: Além das passagens aéreas mais baratas, a hospedagem e até mesmo algumas atrações podem ter preços reduzidos. Os meses de primavera (abril-maio) e outono (setembro-outubro) são ideas, com clima agradável e menos multidões.
- Cozinhe algumas refeições: Se sua hospedagem tiver cozinha, aproveite para preparar o café da manhã e talvez algumas refeições. Comprar ingredientes frescos nos mercados locais é uma experiência e tanto, e super econômica!
- Aproveite os mercados locais: Além do Great Market Hall, explore outros mercados menores. Eles são ótimos para encontrar produtos frescos, comida de rua e ter um contato mais autêntico com a cultura local.
- Caminhe muito: Budapeste é uma cidade que convida a ser explorada a pé. Além de economizar no transporte, você descobre detalhes e cantinhos que passariam despercebidos de outra forma. E ainda faz um exercício!
- Use aplicativos de transporte público: Baixe os aplicativos de transporte público de Budapeste (como o BKK Futár). Eles te ajudam a planejar rotas, ver horários e evitar perrengues.
- Compre água em supermercados: Evite comprar água em lojas de conveniência ou pontos turísticos, onde é bem mais caro. Compre garrafas grandes em supermercados e reabasteça sua garrafinha reutilizável.
- Pesquise por free tours: Como mencionei, os free walking tours são excelentes. Lembre-se de dar uma gorjeta justa ao guia no final, pois é o trabalho deles!
- Evite táxis: A não ser em casos de emergência ou se estiver com muita bagagem, evite táxis. O transporte público é eficiente e muito mais barato. Se precisar de um, use aplicativos como o Bolt (similar ao Uber).
- Couchsurfing: Se você é aventureiro e quer uma experiência imersiva, considere o Couchsurfing. É uma forma de se hospedar de graça na casa de locais e ainda fazer amizades. (Já falamos sobre isso no post Couchsurfing Ainda Funciona em 2025? Veja Como Aproveitar com Segurança!)
Conclusão: Sua aventura húngara começa agora!
E aí, curtiu? Espero que este guia completo tenha te mostrado que quanto custa viajar pela Hungria não é um bicho de sete cabeças e que esse destino incrível está muito mais ao seu alcance do que você imaginava. A Hungria é um país fascinante, com uma história rica, uma cultura vibrante e uma culinária de dar água na boca, tudo isso sem pesar no seu bolso.
Planejar uma viagem econômica para a Hungria é totalmente possível, e as memórias que você vai criar por lá serão impagáveis. Desde os banhos termais relaxantes até as ruas históricas de Budapeste, cada momento será uma descoberta.
Então, o que está esperando? Comece a planejar sua aventura húngara agora mesmo! Pesquise as passagens, reserve sua hospedagem e prepare-se para viver uma das experiências mais incríveis da sua vida. E quando voltar, não esqueça de me contar tudo!
Siga o Mundei nas Redes Sociais!